Jesus ensina como encontrar a paz e a felicidade com a história da mulher samaritana
Publicada em 15/03/23 às 20:32h - 335 visualizações
por Maiara Pires e Bispo Luciano Nascimento
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Jesus e a mulher samaritana (Foto: Divulgação)
A história da mulher samaritana mostra que ela era uma pessoa que vivia em conflito no seu interior e nos traz a reflexão do que o Senhor Jesus a ofereceu para encontrar a paz e a felicidade.
É curioso notar que Cristo fez questão de parar em Samaria, região que ficava no caminho para a Galiléia e que os judeus não se davam bem com seus habitantes.
Esse gesto nos remete ao porquê Jesus é chamado de Príncipe da Paz: com aquela atitude Ele mostrou que o evangelho é para todos os povos ensinando a importância da unidade da Sua igreja (João 17.22-23).
A fonte das águas vivas
Pela breve, mas significativa conversa que o Mestre teve com aquela samaritana, observa-se que ela era uma mulher desprezada pela sociedade.
Talvez ela estivesse entediada, vivendo em agonia, tristeza, cansada, sobrecarregada e sem paciência para ouvir falar do reino dos céus - como muitos hoje em dia.
Sentado na fonte de Jacó - um local bastante conhecido como referência de um dos patriarcas do povo de Israel - e percebendo no seu rosto um semblante desgastado, Jesus faz um pedido para iniciar uma conversa com ela:
"Dá-me de beber" (João 4:7).
Em princípio, a mulher estranha o fato de um judeu falar com uma samaritana por esses povos não se darem bem.
Mas Jesus continua e começa a falar figuradamente sobre o reino dos céus:
"Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (João 4:10)
Curiosa, ela responde:
"Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?" (João 4:11)
De forma figurada, Jesus torna a responder:
"Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna" (João 4:13-14)
As fontes do mundo
Podemos considerar aquele poço de Jacó como uma representação de tudo aquilo que existe nesse mundo onde tentamos buscar alegria, felicidade, paz e tranquilidade.
Aquela samaritana tinha que voltar todos os dias naquele poço para buscar água. Da mesma forma, quantos também não buscam se saciar em vícios, bailes, amizades, relacionamentos e tantas outras coisas.
E pelo fato de terem sempre que recorrer a esses recursos, nota-se que nada disso é suficiente para os satisfazer.
O verdadeiro manancial
Se todos nós também reconhecêssemos todos os dias a oportunidade de estarmos na presença de Deus buscando a Sua face, pediríamos e o Senhor preencheria o vazio interior; abriria as portas para nós; e nos faria viver sem depender de nada e nem de ninguém para encontrarmos a paz e a felicidade.
Se aquela mulher bebesse da água que Jesus tinha para dar, do seu interior fluiriam rios de águas vivas.
Esses rios são a palavra do evangelho entrando no seu coração, é Jesus fazendo morada no seu interior de onde flui a verdadeira paz que você tanto busca.
Com o desenrolar da conversa, a samaritana começou a acreditar nas palavras do Mestre e a se maravilhar com aquelas informações. Ou seja, ela começou a beber direto do verdadeiro manancial.
E na medida em que ela bebia dessa fonte, a mulher foi reconhecendo a Majestade de quem falava com ela naquele poço e a sua rispidez foi dando lugar à reverência ao Salvador.
Da mesma forma que Jesus se revelou para aquele povo e permaneceu com eles dois dias antes de seguir viagem para a Galiléia, assim também Ele almeja se revelar para salvar todos aqueles que ainda não O conhecem.
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