O Espírito Santo é o maior estrategista para a propagação das boas-novas do reino dos céus. E o Seu desejo é que todos nós tenhamos essa mesma visão (enxergar pelo mesmo ângulo que Ele em busca das almas).
Tanto é verdade que o profeta Joel já havia profetizado que, nos últimos dias, os jovens teriam visões (Joel 2:28).
Deus conta nestes últimos dias com a força da juventude para arrancar do inimigo as almas que estão perecendo neste mundo de trevas sem a esperança da salvação.
♪♫ O Senhor da ceifa está chamando / Quem quer ir por Mim a procurar / Almas que no mundo vão chorando / Sem da salvação participar ♪♫
Perceba como a fase de maior vigor do ser humano é na juventude. E Deus conta com essa garra e disposição dos jovens para acertar o alvo, por meio da visão do Espírito Santo.
“Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já venceste o maligno” (1 João 2:14).
O Ide do Senhor
O Senhor Jesus tem pressa para voltar e quer que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
E Ele declarou esse desejo ao comissionar os discípulos a ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura.
E eles pregaram. Saíram pelos quatro cantos do planeta propagando as boas-novas da salvação:
“Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo” (Romanos 10:18).
O evangelho já foi pregado a toda a criatura como, também, atesta o livro de Colossenses 1:5-6. Mas Jesus ainda não voltou. O que falta, então?
Ele aguarda que mais pessoas se arrependam e entreguem suas vidas ao Pastor e Bispo das nossas almas:
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9).
Agora, é a última chamada do "avião". É a espera dos remanescentes, os que perseveraram, não somente aguardando a promessa, como também resgatando as almas que ainda não encontraram a porta estreita:
“Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Romanos 9:27).
É a última chamada dos resplandecentes, os eleitos que resplandecerão como astros no meio de uma geração corrompida e perversa ensinando o caminho da verdade:
“Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3).
A descida do Espírito
Assim como aconteceu no Dia de Pentecostes, o Espírito Santo quer propagar a última chamada como um rastilho de pólvora até os confins do mundo.
Primeiro, vamos falar sobre a metodologia. Depois de ressuscitar e aparecer aos discípulos dando as instruções do “ide”, o Senhor Jesus pediu que eles ficassem em Jerusalém para esperar a descida do Espírito Santo (Lucas 24:49).
Mas por qual motivo Jesus escolheu a cidade de Jerusalém para derramar o Espírito Santo?
Estratégia!
E por que Ele escolheu o Dia de Pentecostes?
Estratégia!
O livro de Atos 2:1-13 relata que no Dia de Pentecostes, havia em Jerusalém homens religiosos de todas as nações que estão debaixo do céu. O evento tratava-se de uma festa que celebrava anualmente as colheitas.
Perceba que Jesus não escolheu um dia qualquer para derramar o Espírito Santo sobre toda a carne. Ele escolheu um dia festivo, de preferência, que reunisse povos de vários lugares do mundo. Isto, para que todos soubessem do que estava acontecendo naquele momento e do que aquilo significava. Veja:
“Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, e Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros todos romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (Atos 2.9-11).
As línguas estranhas que os discípulos falaram no Dia de Pentecostes, eram as línguas de outros povos:
“E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confuso, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” (Atos 2:6-8).
Todos os povos que habitavam naquele tempo em Jerusalém e nas nações circunvizinhas, ouviram falar das grandezas de Deus, do evangelho de Cristo, das boas-novas do reino dos céus no idioma em que nasceram.
A visão do Espírito
Agora, vamos analisar a metodologia do Espírito Santo. Depois que o apóstolo Paulo se converteu ao evangelho e saiu pelo mundo professando a fé em Jesus, ele pôs em prática a visão do Espírito.
É possível observar nos mapas da maioria das Bíblias, o aspecto da primeira, segunda e terceira viagem dele às cidades que circundavam o Mar Mediterrâneo. Da primeira para a terceira viagem, dá para notar a expansão da obra de forma crescente.
Mas o que ele fez, exatamente?
O apóstolo Paulo, além de pregar o evangelho, levantou pastores, diáconos, evangelistas, presbíteros e demais integrantes do corpo eclesiástico de Cristo para continuarem a obra nas cidades por onde passava.
Ele instituiu o corpo eclesiástico e se comunicava por cartas para saber como estava a fé dos irmãos.
Nos dias de hoje, a tecnologia permite que as boas-novas da salvação se propaguem ainda mais rapidamente, seja por meio de áudio, vídeo, texto e tantas outras plataformas de mídia.
Mas a visão é a mesma. O Espírito é o mesmo. A palavra é a mesma. A promessa da vida eterna também continua a mesma.
Se queremos que Jesus volte logo, vamos ajudá-lo a buscar as ovelhas perdidas da casa de Israel!